Quando a Lua adentra o cone de sombre projetado pela Terra, grande parte da luz que irradiamos para o satélite natural é cortada, o que libera apenas as frequências mais baixas para nossa visão. Esse fenômeno, também conhecido como eclipse lunar, foi considerado por muitos séculos como um sinal divino dos mais diversos significados – a maioria deles, não muito bom. Entretanto, somente como fenômeno astrofísico já é suficientemente mágico.
Em palavras fáceis, o fenômeno ocorre quando a luz terrestre que a Lua reflete, que geralmente é branca, passa a chegar como apenas vermelho, uma das tonalidades menos intensas (e portanto que chegam mais longe) no nosso espectro de visão. Apesar disso, a cor pode ser alaranjada ou amarelada – o que importa é a lógica por detrás da mudança de cor. O gráfico abaixo mostra a formação dessa sombra, que acontece dependendo da posição relativa do Sol com a Terra.


Essa será a segunda vez no ano que o evento poderá ser observado, inclusive a olho nu. Infelizmente, só será visível no leste australiano, mas quem sabe essa não é uma desculpa boa pra você viajar pra lá?