Ele pega a vítima, perfura sua pele e suga todos os seus fluidos corporais. E esse processo leva apenas alguns minutos. Não estamos falando de Drácula ou qualquer outro personagem de ficção. Esses “vampiros” são organismos unicelulares chamados Vampyrellidae, que atacam até animais muito maiores do que eles, como vermes.
O “vampiro-ameba” foi descrito pela primeira vez em 1865 pelo biólogo russo Leon Semenowitj Cienkowski, um dos fundadores da microbiologia. Ele descobriu criaturas unicelulares de cor vermelho brilhante, semelhantes às amebas, que atacavam algas perfurando as paredes celulares para extrair seu conteúdo. Como seu comportamento lembrava o dos vampiros da tradição popular, ele decidiu chamá-los de Vampyrella.

Depois disso, foram descobertos outros organismos semelhantes, que foram chamados coletivamente de Vampyrellidae. Hoje, os Vampyrellidae são classificados como pertencentes a um grupo diversificado de organismos unicelulares chamados Rhizana. Sua forma macabra de alimentação tem fascinado os microbiologistas há 150 anos.