Aproximadamente 125 milhões de pessoas no mundo usam lente de contato que tem se popularizado cada vez mais. As pessoas escolhem lentes de contatos no lugar do óculos por inúmeras razões, como aparência, mais eficácia a tratar miopia, condições oftalmológicas que podem não serem resolvidas pelo óculos, tais como ceratocone e aniseiconia.
Quando colocamos a lente no olho, fica um espaço entre a córnea e a lente. Esse espaço é, na verdade, extremamente propício ao surgimento de bactérias e micro-organismos. Além disso, a lente de contato não deixa o olho respirar adequadamente. Isso faz com que infecções sejam criadas na córnea, que acaba sendo um ambiente mais propício a amebas.
Lian Kao, uma moça que vive em Taiwan, não trocou as lentes de contato dela por seis meses e acabou cega por ter suas córneas comidas por amebas. A doença em questão que afetou a estudante foi a Acantamoebíase, uma doença onde as amebas começam a se desenvolver e a comer bactérias que ficam no olho. Conforme isso acontece, uma infecção começa a ser criada no seu olho e as amebas começam a entrar cada vez mais fundo nos olhos.
O olho dela ficou assim. (Foto: Reprodução/Daily Mail)
Uma lente de contato de uso diário, cerca de 10 horas por dia,é projetada para ser removida antes do usuário dormir. Uma lente de contato de uso estendido é projetada para o uso continuo durante a noite, tipicamente durante 6 ou mais noites consecutivas. Novos materiais, como o hidrogel de silicone, permitem até mesmo períodos de uso maiores, até 30 noites consecutivas, sendo estas lentes conhecidas como de uso contínuo.