Esse é um mistério que aterroriza a vida das mulheres em todo o mundo e, principalmente, as brasileiras com suas depilações hiper cavadas. E não adianta, se vai colocar um biquíni, eles estão lá, prontos para te envergonhar. Vestir uma lingerie para o namorado sem antes passar pelo salão de beleza, então, nem pensar!
Mas se o ser humano continua se evoluindo e, segundo a lógica, esse processo de “melhoramento” da espécie deveria eliminar detalhes dispensáveis do corpo (como já anda acontecendo com o dente ciso, por exemplo), por que os pelos lá das partes de baixo continuam firmes e fortes? Será que um dia estaremos, finalmente, livres deles?
Bom, se um dia o ser humano vai deixar ou não de ter pelos nas partes íntimas, não dá para responder. No entanto, teorias é que não faltam sobre a função dessas penugens. Muitos dizem que eles vieram para a proteção das partes importantes, outros falam que servem para evitar irritações e por aí seguem os inúmeros chutes que tentam explicara serventia de tais pelinhos.
Entre os cientistas, no entanto, a hipótese mais aceita é de que os pelos pubianos, que só nascem a partir da puberdade, estão intimamente ligados aos hormônios da reprodução. A função desses “coitados”, tão odiados pela mulherada, seria garantir sucesso a indivíduo na vida amorosa.
Conforme alguns especialistas explicam, tanto os pelos da púbis quanto o das axilas ficam “embebidos” em feromônios super poderosos, capazes de atrair o sexo oposto. Eles explicam ainda que essa secreção, inicialmente inodora, adquire cheiros característicos com o tempo e com a colonização de micróbio (não prejudiciais ao organismo).
Assim, a função dos pelos das partes íntimas, seria absorver e espalhar esses fluídos lotados de hormônios. Assim, com uma melhor ventilação, encontrar parceiros em potencial seria algo muito mais fácil.
O que reforça essa teoria, conforme os pesquisadores, é o fato de que lá pelos 50 anos os pelos pubianos e das axilas começam a desaparecer. Isso porque o corpo entende que, a partir de uma certa idade, a pessoa já não precisa mais procurar um “parceiro ideal” para a reprodução.