Nada como um cliclete docinho para descontrair, não é mesmo? De crianças a adultos, é difícil encontrar uma pessoa que resista a essa guloseima que não foi feita para ser engolida, mas que mesmo assim é muito gostosa de ser mascada. Mas, afinal de contas, como ela é feita?
De acordo com quem entende do assunto, tudo começa pela goma, ou melhor, pelo grude da receita. Essa, aliás, é a base da guloseima e é feita a partir de um composto de resinas, parafinas e petróleo (isso mesmo, o da gasolina). Em seguida, entram os açúcares – do tipo impalpável, tão pulverizado quanto talco de criança – ou adoçantes, xarope de glicose, corantes e aromatizantes.
Em seguida, todos esses ingredientes são derretidos a uma temperatura média de 90 graus e misturados em um panelão que comporta até 1 tonelada de goma! Alguns minutos depois, a massa é forçada por um equipamento com a função de a esticar, para que ela saia uniforme e macia. Os chicletes que são vendidos em forma de pastilhas, por outro lado, viram mantas, com várias camadas coladas umas sobre as outras.
Se for do tipo que contem recheio, o chiclete sai mais “rechonchudo” da máquina e, em seguida, passa por uma sessão responsável por injetar nas gomas o líquido doce e colorido, feito à base de xarope de glicose.
A receita, então, passa por um processo de resfriamento para ficar mais seca e encorpada. Essa etapa exige algumas horas, quando os chicletes quase prontos ficam em uma bandeja, em ambientes devidamente climatizado. (Clique para para continuar lendo: Os 10 alimentos que mais provocam gases).
Antes de serem embalados, os chicletes recebem uma camada superior de açúcar e, em alguns casos, ainda seguem para o drageamento, um processo que deixa a goma passar algumas horas recebendo banhos e mais banhos de xarope, a fim de ficarem com aquela casquinha dura por fora. E, como era de se esperar, a etapa de embalagem também é mecanizada.
Veja o passo-a-passo da produção de chicletes no vídeo que separamos abaixo: