Na verdade, como explicam os psicólogos, a afinidade com uma cor ou com outra nunca esteve relacionada a sexualidade. Esse lance de homens usarem azul e mulheres usarem rosa não passou de uma jogada de marketing, que teve início no início do século 20.
Aliás antes disso, os pais pouco se importavam com essa questão, uma vez que a tintura dos tecidos era uma coisa cara no século 19. E, por incrível que pareça, quando esse detalhe se tornou mais acessível à população, o azul – tido como uma cor mais meiga – era associada aos artigos feminino. O rosa, por outro lado, era entendido como uma tonalidade mais forte e, por isso, era associada aos meninos.

A revolução nesse setor só veio depois de 1920, quando as lojas começaram a sugerir a inversão de cores e a convenção se tornou como conhecemos hoje: rosa para meninas e azul para meninos. O que viria se tornar um imposição social surgiu, então, a partir de uma “contratendência”, estratégia para agitar as vendas no varejo.