Quem gosta de admirar a lua não vai poder deixar de contemplá-la nesse domingo, dia 10 de agosto. A Lua estará 30% mais brilhante e 14% maior que o normal. É claro que esses números são um pequeno detalhe para definir a beleza desse evento, o fenômeno é popularmente conhecido como superlua, e ocorre quando o nosso satélite natural atinge a sua fase cheia próxima ao perigeu, ponto da órbita lunar localizado mais próximo da Terra.
Segundo a revista Galileu, o motivo desse tipo de aproximação é o formato elíptico da órbita, que fica 50 mil quilômetros mais perto do nosso planeta no perigeu em comparação com o apogeu, o ponto mais distante. O evento da superlua não é raro – acontece a cada 14 meses, mas desta vez a diferença entre o perigeu e a lua cheia será mínima, de apenas 27 minutos. O astrofísico Gustavo Lanfranchi, diz que isso só deve se repetir dessa forma daqui a 20 anos.
“Mesmo assim, em 2034 o evento não será muito próximo do início da noite, vai ser em torno de 22h”, esclarece Lanfranchi. No ano passado, em junho, o fenômeno ocorreu por volta das 11h da manhã. Já nesse domingo, o perigeu acontecerá às 17h43 e a lua cheia às 18h10, o que gera uma situação basicamente perfeita para a observação, se as condições do clima colaborarem. “O tamanho da lua perto do horizonte parece maior, por isso o efeito vai ser bem mais intenso”, diz.
Durante a noite, conforme a Lua for ficando mais alta no céu, a impressão de que ela está maior vai se perdendo, por isso a hora ideal para observar o fenômeno será no fim da tarde. Se durante o evento você estiver em alguma região rural, tente observar a lua ao fundo de alguma árvore, ter um ponto de referência pode amplificar a percepção do tamanho. O mesmo vale para quem vive na zona urbana, as casas e prédios, dão um charme especial para a cena.
E é claro, que na segunda-feira você vai poder observar uma galeria com as melhores fotos do evento aqui mesmo na Fatos Desconhecidos. E se você ficou interessado no assunto e quer saber um pouco mais sobre o evento confira a tabela do Observatório Astronômico de Lisboa, que tem os dias e horas exatas de todas as superluas até 2050.